A turma do 5° ano apresentou a lenda das cataratas do iguaçu, a lenda dos dois cavaleiro e a lenda da araucária.
Lenda das Cataratas do Iguaçu
Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza.Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.
Lenda dos dois cavaleiros
Conta a lenda dos dois cavaleiros, que um
tropeiro paranaense cometeu injúrias muito grave a Deus, o padre não permitiu
que seu corpo fosse enterrado dentro do cemitério da paróquia local. Foi então
enterrado fora dos muros do cemitério. Nesse mesmo período, um outro homem
havia se enforcado naquela região, também cometendo graves injúrias a Deus e
enterrado também fora dos muros do campo santo. Conta a lenda, que o espírito
destes dois homens se encontraram e galopam juntos pelas noites do Paraná.
Passam pela rua em disparada, montados em cavalos sem cabeça juntos ou
separados, quando se encontram ou se despedem, descem de suas montarias, pegam
um punhado de terra do chão e fazem o sinal da cruz em cumprimento ao encontro
ou despedida.
Lenda da Araucária
Diz a lenda que um certo dia, ao sair caçar, um índio encontrou uma onça e a curandeira da tribo inimiga, pela qual havia se apaixonado. Após matar a onça ele se aproximou da índia, que se assustou e desmaiou. Índios da tribo inimiga encontraram o caçador com a curandeira nos braços, pensaram mal do que viram e o mataram a flechadas. Diz a lenda que o índio se transformou em uma araucária e a índia em uma gralha azul. As gotas de sangue que pingaram eram os pinhões que a gralha azul enterra. As flechas eram os espinhos e o índio a árvore.
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